Você não estará lá. Assim como não esteve no meu aniversário ou na minha colação de grau. Mas ainda assim eu irei te ver. Nas comidas típicas que nunca serão tão gostosas quanto as suas, na tristeza dos olhos de cada um que sente sua falta, nos sorrisos que se tornaram incompletos sem sua companhia. Eu não sei lidar com isso: a tua ausência, essa saudade. Com isso de ao passar na sua antiga rua ter os pés no automático caminhando para a casa que era tua e sentir os olhos encharcarem de uma tristeza tão doída ao lembrar que se eu tocar a campainha não será você quem virá me atender. Depois que você se foi tudo ficou uma bagunça. Todos nós perdemos o rumo. E por mais que como todos eu acorde pela manhã e tente seguir a vida, toda noite fica um vazio, um não saber o que fazer sem você por perto. E hoje seria o dia no qual eu passaria na sua casa, com um presente doce para você e com o peito reclamando o teu abraço e o nosso sorriso. Mas não terá visita ou abraço com sorriso, só uma saudade absurda banhada em lembranças do que nunca mais irá acontecer. Sabe mãe, hoje quando o relógio badalar meia-noite, em meio à comemoração de tantos, eu só conseguirei ouvir a tua ausência fazendo silêncio em todo lugar.
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