Todos os textos deste blog são de minha autoria, quaisquer textos, frases, ou expressões de qualquer outra pessoa, virão em itálico ou com créditos.

26 de dezembro de 2010

Falta.

Para continuar vivendo, preciso da parte de mim que não está em mim,
mas guardada em você.
(Caio Fernando Abreu)

Transbordou-me um mar ao ver aquela primeira foto nossa. Ela estava guardando o seu sorriso bobo de quem odeia fotos e aqueles mil momentos de quando você fugia da minha câmera. Nada mais é o mesmo. E soa estranho dizer isso em voz alta. Faz-me sentir saudades das nossas tardes conversando sobre tudo e sobre nada. Dos nossos abraços de despedidas onde nossos braços tentavam evitar que o outro fosse embora. Dos nossos planos para daqui a muitos anos. E os bilhetes, que ainda tenho guardado no peito, que diziam que sempre estaríamos ali, um para o outro. E é ainda mais estranho sentir essas saudades. Pois eu nunca imaginei que escapariam do presente essas coisas tão nossas. Por tanto tempo fomos nós que ser eu e você agora, dói, dilacera as promessas, os planos, o futuro. A verdade é que me sinto perdida sem os seus braços me impedindo de ir. Eu não sei para onde ir. Por tanto tempo fomos nós que agora, sendo somente eu, é como se faltasse uma parte de mim.
Falta você.

E depois?.


Encarava as nuvens que lentamente iam mudando de forma enquanto delicadamente passava o dedo pela cicatriz no lado esquerdo do peito. Imaginava se ele seria tão inconstante como esses algodões-doces que enfeitavam o céu, capaz de mudar de forma com leves assopros do vento. E se fosse, se ela também seria capaz de ser, reconstruir-se após uma tempestade, como se não tivesse sido destruída. Trazia mais uma vez à mente as três palavras que ele guardou no fundo dos olhos dela, as oito letras banhadas em voz-veludo e timbre-canção e se perguntava se estas seriam mutáveis, inexistentes além de lembranças no amanhã. Se aquele sorriso doce que ele embrulhou com luz e deu de presente a ela poderia amargar em contato com fatores externos. E até mesmo se a corrente elétrica que percorrera o corpo dos dois naquele beijo que fugiu ao conceito do tempo, poderia se dissipar com o passar dos segundos inquietos. Embora a alma se agarrasse a cada resquício de amor, se via difícil a total entrega. A cicatriz lembrava a fácil confusão entre ilusão e realidade. E a dúvida sobre vida após outra queda se mantinha inalterável ainda que sobrevivência fosse garantida. Sobreviver é fácil. Manter o oxigênio entrando e saindo do pulmão. O difícil é sustentar vida. Pulsar do peito depois de uma parada cardíaca.

24 de dezembro de 2010

Quando você não vem.

“Porque se você não vem é como se o tempo fosse passado em branco, como se as coisas não chegassem a se cumprir porque você não soube delas. (...) E se você vem. fica tudo maior, mais amplo, sei lá mas é como se eu existisse dum jeito mais completo, compreende?” (Caio F. Abreu)


O dia torna-se sem graça, o sol se esquece de aquecer e a noite, banhada por lembranças nossas, mantém o sono distante impedindo que mesmo em sonhos possa te encontrar. Minhas ações seguem uma rotina automática interrompida apenas pelo pulsar desigual do peito a cada SMS da operadora ao destruir a ilusão de ser um ‘eu te amo’ seu. O desejo de te ter ao meu lado, com aquele abraço do tamanho exato, o sorriso que me rouba o ar, as palavras ao pé do ouvido e os seus olhos desvendando os meus, vai se tornando saudades que não cabem, que transbordam. Pelos cantos eu vou me encontrando com suspiros muitos e sorrisos bobos ao lembrar você. E em cada música com palavras românticas o peito vai comprimindo, ouvindo em memória o seu timbre a cada palavra de amor. Vou seguindo os dias assim, sem encontrar palavras para expressar esse sentimento urgente que te busca em cada parte do dia e lembrando você em segundos tantos que só posso acreditar que durante o dia todo não houve nenhum momento que minha mente tenha se perdido de ti. Resumo-me, então, em um desejo único de estar envolvida no seu abraço, outra vez, te sussurrando: ‘quantas saudades, amor’.

22 de dezembro de 2010

Mais um ano.






Sentaram-se na areia perto do mar conforme anos atrás. Ele envolveu a mão dela em carícias que não perderam o calor singular com o passar do tempo e em resposta ao arrepio que surgiu nos dedos e percorreu o corpo inteiro, ela sorriu. Os cabelos dele, outrora cor-de-sol, estavam ganhando tom grisalho e a face refletia os anos em marcas da vida, entretanto os olhos porfundo-mar, há tanto desvendado por ela, mantinham a mesma luz que vinha iluminando a vida dela. Por outro lado, ela possuía ossos menos fortes e sorrisos que marcavam os cantos dos lábios e olhos, entretanto guardava em similar batida o pulsar do peito, que há muito vinha sendo a trilha sonora da vida dele. Anos haviam se passado desde a primeira noite que fora deles, mas a magia que os envolvera e os unira naquela época não. Olhavam-se com o mesmo amor que os enfeitara a face há tanto, enquanto deixavam-se dominar pela felicidade de compartilhar a companhia um do outro na noite que marcava mais um ano de muitos.

Não mais.


- Você não vai voltar?
- Não.
- Por quê?
- Não tem mais vida lá.
- Como assim?
- Brilho nos olhos, sorriso nos lábios, madrugada clara, palavras no silêncio, toque quente, arrepio frio e o pulsar do coração. O coração não pulsa. Não mais.
- Então antes ele pulsava?
- De tal forma que o peito parecia explodir.
- E não há como recuperar isso?
- Acho que não. Eu ainda lembro, mas não consigo resgatar o que vive na memória, o que eu não sinto mais.

21 de dezembro de 2010

Agora.

"Eu não quero pensar no que virá: quero pensar no que é agora. No que está sendo."
Caio Fernando Abreu


As palavras me fogem quando tento falar de você, os detalhes muitos do seu sorriso e do seu olhar me roubam a mente em frações de segundos e me perco em lembranças acesas, esqueço-me da existência do mundo além de você, de nós. Nos últimos dias tem sido dias assim, dias de você, aqui ao lado ou em memórias que te trazem a todo o momento. Mantenho um sorriso delicioso nos lábios sem perceber e vou me perdendo e me encontrando entre momentos nossos. Após tanto tempo evitando tal entrega, ocultando sentimentos gritantes, que agora a intensidade vivida se encontra sendo singular. E embora ainda sinta aquela cicatriz no lado esquerdo do peito, que vez enquanto na sua ausência ainda queima, e o medo dormindo ao lado, tudo se encontra de forma mais amena, quase, se não totalmente, inexistentes quando encontro o seu olhar. Já não vejo as coisas da mesma forma, dou espaço para razão sem anular o pulsar do peito. Hoje eu me entrego, deixo o tal amor dominar-me sem resistir. Entretanto amanhã é outro dia, qualquer sinal de queda das nuvens os olhos vão se abrir. E vai estar tudo bem se for somente outro sonho. Mas agora... Agora eu não quero acordar.

"Deixa eu mimar você, adorar você
Agora, só agora
Porque um dia eu sei
Vou ter que deixá-lo ir" (Pitty)

17 de dezembro de 2010

Caminhos.

Há tantos, mais tantos, sentimentos aqui dentro, palavras, devaneios, questionamentos, desejos, e um rio que me faz perguntar como eu ainda não transbordei, como ainda mantenho esse sorriso está-tudo-bem do lado de fora enquanto cá dentro aos poucos eu desmorono e me perco nessa confusão. Uma contradição infinita guerreando para ver quem vai sobressair, quem vai pulsar mais forte o peito e impulsionar o corpo, que de tão impulsivo se encontra com marcas incontáveis. Caminhos distintos se oferecem e oferecem aquela felicidade inalcançável, com a condição da escolha de trilhar somente um, já que a trilha se faz oposta. E se a direção é contrária questiono-me como se encontra possível o mesmo resultado. Felicidade ilusória logo concluo. E então fica martelando a mente, transtornando os pensamentos: qual dos caminhos traz a felicidade real?

“— Que caminho devo seguir? — perguntou Alice.
— Depende aonde você quer chegar — respondeu o gato.”

16 de dezembro de 2010

Não me lembro mais.

Eu já não me lembro mais do gosto, se era doce, se me fazia querer mais. Se ficava dançando em meus lábios, mesmo depois do fim do beijo. Não me lembro do toque, se havia calor, formigamento, se me arrepiava a espinha ou se levava agitação ao estômago despreparado. Se me trazia saudades, vontades. Não recordo se havia palavras no olhar, em forma de brilho-sorriso ou lágrimas guardadas. Eu já não me lembro do perfume, se o aroma ficava registrado em minha pele, em minhas roupas. Se quando sentido despertava lembranças. Não encontro em memória a sensação do abraço. Se este trazia segurança, conforto ou se encaixava de forma singular. Não me lembro da cor dos dias com sua presença, com sua ausência. Não rememoro as promessas, os sonhos. Eu não recordo a reação dos meus sentidos ao ouvir seu nome, se havia saudade, compressão do peito. Eu já não me lembro mais de quando deixei de lembrar. Eu já não me lembro mais. E quase sem resquícios de que você existiu, quase posso afirmar que me esqueci de ti. Mas logo passo o dedo pela cicatriz.

15 de dezembro de 2010

Sinal.

‘’Você não sabe, mas quando eu chego em casa eu repasso cada palavra que você disse,
cada gesto que você fez, cada beijo seu e me pergunto se vale mesmo a pena.” (Tati Bernardi)

Eu venho pedido tanto um sinal, tanto e tanto. Pois meu corpo e alma se vestem de medo quando eu penso, apenas imagino, em outra vez me entregar. Os segredos do teu peito são tão ocultos que me encontro cega quando tento trilhar nesse labirinto nomeado amor. Sabe, na outra vez eu me perdi e caí tão feio que as marcas, com finalidade única de relembrar, ainda se encontram em mim, feito cicatriz. Ainda assim o desejo as ignora ao encontrar com o mar dos teus olhos, leva a minha mente nestas suposições de como seria se houvesse uma nova chance, se meus lábios encontrassem os seus mais uma vez. O coração pulsa forte querendo fugir daqui de dentro e a pele se arrepia com as lembranças que nunca se deixaram esquecer. E no final eu fico me perguntando: Meus Deus, será que esse aperto no peito, essa reviravolta no estômago e esses pensamentos que me traz ele a todo instante não são o bendito sinal?

Decifrar-te.


Trago seus detalhes à mente, seus atos e palavras em lembranças que dançam entre meus pensamentos, não há outra conclusão. Você me é tão indecifrável. Em certos dias me trás rosas em palavras, sorriso na voz e aquele sentimento similar ao que abriga meu peito no timbre que me envolve, eleva. Em outros me trás palavras que se limitam as mesmas, meio gélidas, meio duras, sem mais. Encontro-me tantas vezes no meio de tal bipolaridade, perdida entre tentativas de entender, de decifrar-te e ler as entrelinhas. E quando minha mente se convence de que tenha começado a desvendar-te, você surge com novos traços e características singulares, que unicamente trabalham para confundir-me os sentidos, os sentimentos. Toda essa confusão e busca por meios de ler seus reais desejos levam-me ao cansaço, a exaustão. Eu me encontro aqui, toda sua, em linhas e entrelinhas, enquanto te vejo coberto por mistérios e enigmas indecifráveis que acompanham reticências ao invés do ponto que tanto procuro. Eu só queria mesmo saber o que você quer. Se você vem ou se você vai. Se você quer ficar.

14 de dezembro de 2010

Quase enlouquecendo.


Há muito eu perdi a razão, digo, apenas metade dela, entretanto já fora mais que o suficiente para desandar tudo aqui dentro e tremer as paredes do meu estômago, feito terremoto. Anda tudo desorganizado, embora eu tenha me esforçado para arrumar tal confusão. Para cada coisa que eu ponho no lugar, são duas, três, quatro que viram de ponta cabeça, se misturam e se perdem nesse infinito confuso que se tornou meu peito. E fica assim, metade da razão que eu ainda tenho quase enlouquecendo, buscando a saída, mantendo um dos pés no chão, enquanto a outra que se perdeu sorri para a destruição como se esta fosse fantástica, mantendo o outro pé na nuvem e puxando o que ainda se agarra a realidade. Eu nunca imaginei que fosse este conflito interrupto, essa loucura que vai tomando a gente aos poucos. Pensei que fosse exagero dos poetas quando qualificavam o que era se apaixonar.

“Amor? Não sei. É meio paranóico.
Parece uma coisa para enlouquecer a gente devagar.”
(Caio F. Abreu)

13 de dezembro de 2010

Questiono.

‘And I wonder if I ever cross your mind
For me it happens all the time

O vento frio da noite me trouxe você, em saudades. Arrepiou-me sem prévio aviso, assim como seus toques, fazendo-me sorrir com lábios e olhos ao me lembrar de você. Segurei o celular entre as mãos mirando teu nome, a última ligação, desejando ouvir sua voz. Entretanto no fim coloquei-o ao meu lado, fingindo não ligar. Encarei o nada por um tempo que desconheço, enquanto lembranças nossas me roubavam a mente e o peito. Sempre tão fácil me tornar alheia ao mundo ao pensar em ti que constantemente me flagro perdida no tempo, com seu sorriso rondando meus pensamentos, meus desejos. E me pergunto se alguma vez, hoje, eu tenha lhe roubado a mente. Se alguma música, perfume ou palavra me levou até você, assim como invariavelmente te trazem para mim. Se o teu peito apertou de saudades ao ouvir meu nome, similar ao meu desde quando você atravessou a porta. Ou se teu dia fica meio cinza quando não me encontro nele. Questiono-me se o teu peito sente esse vazio como o meu sempre que o pulsar do seu fica muito longe para ser sentido.

12 de dezembro de 2010

Continuo viva.


Eu continuo viva. Embora cada parte de mim doa e a cicatriz no peito queime. Minha respiração não cessou. Embora o ar que invade o pulmão corroa e o sangue que corre pela veia seja similar a veneno. Os meus olhos ainda se abrem pela manhã. Ainda que não aja luz e como na noite me encontre perdida. As palavras atravessam os lábios. Mesmo que o nó na minha garganta pareça me sufocar. Os pés ainda caminham. Embora o caminho circular não me leva a lugar algum e permaneça tudo igual. O automático abandonou os movimentos. Mesmo que reinventar novas ações não altere as antigas. O coração ainda pulsa. Ainda que fira levar o sentimento incessante a todo o corpo. E eu continuo viva, embora a dor aparente me matar. Eu continuo viva.

"Não importa o quão ruim eu me sinta,
meu coração não para de bater e meus olhos se abrem pela manhã."
(Preciosa)

11 de dezembro de 2010

Quando bate a saudade.


Tocou uma música no rádio e eu me lembrei de você. Talvez seja imaginação minha, mas cada palavra traduziu você e seus detalhes. Tentei aliviar com distrações da TV, mas te encontrei naquele ator que só não se torna igual por não ter o seu brilho singular. Então eu me lembrei da sua luz, que enfeita seus sorrisos únicos, que me rouba o ar. E se tornou impossível impedir que invadisses os meus pensamentos outra vez. E bateu saudade daquele seu abraço único, que do tamanho exato, me acolhe e permite que meu coração converse com o seu. E dos seus carinhos entre meus cabelos. Da sua respiração no meu ouvido nos intervalos de palavras doces. Do seu beijo na ponta do meu nariz. Do seu olhar no meu, dizendo tudo que minhas palavras não conseguiam dizer. Do seu sorriso no canto dos lábios. Os sentimentos impetuosos se tornaram nó na minha garganta, e eu desejei te ter aqui outra vez, para traduzir em um beijo o quanto eu amo você.

“Tô com saudades de você, na varanda em noite quente
E o arrepio frio que dá na gente”

10 de dezembro de 2010

Por amar.


Ela via sua alma e encontrava sinceridade em cada palavra, em todo o arrependimento. Mas a doía muito mais que uma mentira, esta nunca tão desejada. Seria tantas vezes mais fácil se ele tentasse enganá-la, quebrasse o encanto. Seria tantas vezes menos dolorido abandonar o sentimento.

- Olhe para mim. Me perdoa. Eu errei, mas se eu pudesse voltar atrás...

- Você não pode. – ela o interrompeu, curta, ainda encarando o nada.

- Olha para mim, por favor.

- Eu já olhei, mas me dói. – ela sussurrou com lágrimas na voz.

- Por quê? Estou te dizendo a verdade, Evy. Eu te amo.

- Eu sei. Eu acredito em você. Mas..

- Mas o que então? Por que você não me dá outra chance? Você não me ama mais? – a dor envolveu a voz dele.

- Seria mais fácil se assim fosse. A todos os outros, tão menos importantes, eu dei uma segunda chance, um recomeço. Entretanto a você eu não vou dar. Eu te amo, e isso te dá o poder de me magoar. E eu sinceramente não agüento essa dor mais uma vez.

E assim ela foi embora, com chuva nos olhos e coração na mão.

7 de dezembro de 2010

Sobre ausências e saudades.

“Yo tan cerca de ti
Tú tan lejos de aquí” (Thalía)

Você estava lá ao meu lado, segurando a minha mão, e então eu percebi que saudade não é física. Tantas vezes eu desejei sua presença, seu abraço, e não era o ato físico que se fazia necessário. E ali, enquanto você estava ao meu lado e eu olhava para nossos dedos entrelaçados, eu percebi. A ausência que me corroia na extensão de tempo que ficamos sem nos ver era a mesma que me corroia naquele exato momento em que você estava do meu lado. Embora fosse inegável fisicamente que você estivesse ali, eu não te sentia. Como se você tivesse passado comigo muitos dias de muitos anos e aquele fosse apenas mais um, já vazio, não necessário. Enquanto eu buscava em você algum detalhe, uma expressão, que se assemelhasse a toda aquela saudade que estava me corroendo. Saudade esta, que não buscava seus braços em um abraço, e sim a sua alma envolvendo a minha, que buscava carinho e mimos em resposta ao tempo em que estes foram ausentes. Entretanto eu só encontrei você distante, alheio. Você estava ali, mas mesmo assim não estava.

E eu permaneço aqui, com a saudade.

3 de dezembro de 2010

O que é o amor?



Eu nunca conheci melhor forma ou qualquer outra que não fosse senti-lo para enfim entendê-lo. Não há uma expressão matemática, explicação literária ou formula química, pois para cada um ele assume uma forma, embora, sempre, possua a característica ímpar de tocar nossas almas.

"O amor é como andar nos espinhos, você pode se furar, mas se vier comigo te dou minhas pantufas, me furo por você."
- Jason, 7 anos, declaração para July, 5 anos

“Amor é como uma velhinha e um velhinho que ainda são muito amigos, mesmo conhecendo há muito tempo”
- Tommy, 6 anos

“Quando alguém te ama, a forma de falar seu nome é diferente”
- Billy, 4 anos

“Amor foi quando meu namorado disse: Eu vou enfrentar seu papai.”
- July, 4 anos

“Amor é quando você sai para comer e oferece suas batatinhas fritas, sem esperar que a outra pessoa te ofereça as batatinhas dela”
- Chrissy, 6 anos

“Amor é quando minha mãe faz café para o meu pai e toma um gole antes, para ter certeza que está do gosto dele”
- Danny, 6 anos

“Amor é o que está com a gente no natal, quando você pára de abrir os presentes e o escuta”
-Bobby, 5 anos

“Amor é quando seu cachorro lambe sua cara, mesmo depois que você deixa ele sozinho o dia inteiro”
- Mary Ann, 4 anos

“Deus poderia ter dito palavras mágicas para que os pregos caíssem do crucifixo, mas ele não disse isso. Isso é amor”
- Max, 5 anos”.

My Bloglist