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27 de junho de 2012

Como eu explico?.


Não sou uma vadia. Não dá para acreditar assim, né? Mas é verdade, eu nunca fiz isso com outros caras. Típico de vadia que quer bancar a boa moça, eu sei. Mas eu não soube como evitar o arrepio que percorreu meu corpo em resposta ao seu toque e entorpeceu os meus sentidos. Nossas roupas foram jogadas no chão antes que eu me desse conta. Quando percebi o rumo que as coisas estavam tomando, algo na minha cabeça gritou: “Hey, rápido demais! Rápido demais!”. Mas havia algo em seus olhos que seduzia até mesmo minha razão. Deixei de me importar se você me ligaria no dia seguinte ou se mudaria o seu número. O agora me bastava. Quem diria, nunca me fiz de momentos e aquele me dominou inteira. Seus lábios sussurraram um riso malicioso em meu ouvido e minhas unhas devolveram a carícia em suas costas. In-ten-sa-men-te. Li seus pensamentos através de seu corpo, que fez o meu dançar. “Pare!”, pediu um rastro da minha razão perdida. “Não pare!”, minha língua pronunciou um pouco antes de encontrar a sua mais uma vez. E agora ela não encontra palavras que expliquem que eu sou muito mais que uma noite. Veja só, sua mão na minha coxa foi excitante, mas viraria a minha cabeça se ela entrelaçasse a minha no cinema. Eu queria que você entendesse que a noite de ontem só aconteceu porque algo em você é especial para mim, de tal forma que quero te encontrar mais vezes na meia luz do seu quarto e na luz ofuscante do dia-a-dia.

E ai, topa?

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