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13 de maio de 2011

Palavras não ditas.

Eu queria te dizer que se você sumiu das minhas ligações recebidas, da minha caixa de mensagens, da minha vida, eu entendo que tenha sido porque era o melhor para você depois das minhas palavras em nossa última noite. E que eu nem deveria estar te escrevendo ou tentando revirar sentimentos revirados como disse Ana Carolina, mas.. Eu sinto sua falta. Muita. Aquele sentimento de quatro anos, o mesmo que eu julguei ter multiplicado e depois diminuído, parece não ter se modificado. Eu sempre tento o medir e talvez o erro seja este: medir o que se encontra além de proporções. Então quando digo que ele está igual, quero dizer que ainda se encontra enraizado cá dentro, na cabeça ou no coração, o que seja, ele ainda está aqui. E vez enquando, nos últimos dias com freqüência assustadora, ele tem me sussurrado, ou gritado, o quanto o azul dos seus olhos faz falta em meio esse preto e branco dos meus dias corriqueiros. Pode ser que sejam os hormônios que fazem festa em certas épocas do mês, confesso, mas como eu explico te encontrar nos últimos pensamentos de cada noite? Não espero que você me ligue ou apareça aqui no meu portão dizendo que eu estava errada na última conversa e que a saudade é prova disso, que você quer ficar e que o sentimento nestas linhas ocupa as suas linhas também. Na verdade eu nem saberia o que fazer caso você fizesse isso. Você se afastou, eu me afastei e evitei que você se aproximasse quando me disse as palavras ‘para sempre’. Foi medo, foi não querer te amar. Mas ainda sinto as borboletas entende? Nem eu entendo. É que eu queria, muito muito, continuar. Mas eu não podia. E ainda não posso. Mas eu sinto saudades de você. Sempre.Mesmo sem te contar.

Um comentário:

  1. Menina, não me canso de dizer: Você escreve muitooo!!
    Quando eu crescer quero ser igual a você =P

    Mais um texto escrito com emoção, que só a Sarah consegue escrever.

    Parabéns por mais um ótimo texto!

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