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27 de agosto de 2011

Desculpe-me pela última vez.





 
“Então aqui estou eu engolindo o meu orgulho
Parada na sua frente dizendo
Que sinto muito por aquela noite”

Não feche a porta. Ainda não. Escute antes o que eu demorei um tempão para admitir e mais um pouco até vir te dizer. Depois eu vou entender se você ainda quiser virar as costas. Eu sinto sua falta. E não há um dia que eu não pense em você ou uma noite em que eu não me arrependa da nossa última. Eu senti medo e o escondi atrás da falta de tempo para algo a mais e das nossas idades de curtir cada momento como se fosse o último. Por favor, não me olhe desse jeito. Eu sei que eu mereço, mas dói feito um corte profundo uma vez que antes seus olhos refletiam alegria-amor. Você ainda me ama? Porque eu ainda sim. Sei que duvidas que houvesse tal sentimento naquela época, imagine agora. Mas se eu não sentisse cada centímetro do meu corpo arrepiar à cada lembrança nossa, se o seu silêncio não ocupasse cada canto do meu quarto, se você não tivesse se apoderado de cada pensamento meu da mesma forma que fizeras com meu peito, eu não estaria aqui. A liberdade não é nada além de saudades de você. Desculpe-me pela falta de tato nessa coisa de amor, é tudo muito novo para mim. Perdoe-me pela burrice de ter deixado o seu amor me escapar pelos dedos enquanto eu te dava adeus. Eu voltaria atrás sem pensar e em todas as vezes que penso se eu pudesse. Prender-te-ia entre meus braços num daqueles abraços tão nossos e te contaria do amor que me assusta. Não há mais aquele medo diante deste de ter te perdido. Eu queria ter percebido antes o quanto eu amo você.

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