O pior encontro, a meu ver, é aquele que se faz o último. Retifico-me. O pior encontro é aquele que se faz o último e guarda segredo. Eram tantas coisas para serem ditas, feitas, mudadas. Agora se fixaram no desejo que não se realizará. Tornaram-se irremediavelmente perdidas, doídas. E fizeram do último encontro o pior de todos. O depois é dúvida cercada pelas possibilidades de irrealização. Incerto ao tornar oculto se irá existir. Desse modo, invista na certeza que nos oferece o momento imediato. Transforme a dor futura realizando todas as coisas hoje, como se nunca mais fosse ser possível realizá-las. Devemos aprender desde já que quem caracteriza o último encontro somos nós e que se apresenta em nossas mãos, portanto, a alteração da primeira frase.
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