Eu não sei por onde começar, porque o que temos não tem começo exato. Você sugeriria a data vinte e cinco naquela noite inesquecível, mas creio inteiramente que começou antes. Porque é desta forma que me sinto quando olho em teus olhos, que nos conhecemos de longa data, de outras vidas. Que outra explicação há para um sentimento tão intenso que nos envolve? Uma vida seria pouco demais para cultivá-lo e se não fosse, os quase três anos que temos ou mesmo aquele segundo em que nossos olhos se cruzaram, seriam. Pois é desde lá este sentimento. E ninguém o entende, além de nós. É tão único que eu nunca li, ouvi ou vi algo que chegasse perto de caracterizar um terço se quer. E mesmo assim quando algo sobre amor chega à mim eu lembro de você. Talvez por ser dito inexplicável seja o que passe menos longe do que há entre nós. Então, lembro de ti em cada música, filme e história. Freqüentemente. Ah, eu queria que palavras fossem o suficiente para explicar o quanto há de você em mim. Explicar a simplicidade e a beleza dessa imensidão de sentimento. Mas tudo se complica quando convertemos em palavras, fica difícil de expressar. Peço-te, então, que deixe para lá minhas tolas palavras e repare somente nos meus gestos, que puros e sinceros tentam expressar em um todo, todo esse sentimento que há entre nós.
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