Todos os textos deste blog são de minha autoria, quaisquer textos, frases, ou expressões de qualquer outra pessoa, virão em itálico ou com créditos.

25 de janeiro de 2011

Fragmentos seus em mim.


Decidi não escrever sobre você, ou sobre essa novidade contraditória que me ganhou quando olhei em seus olhos naquela noite quase nossa. Ainda que eu sinta tudo isso transbordar em pensamentos que perderam o fim, prefiro guardar cá dentro as linhas sobre seu sorriso, seu olhar, seu perfume, seu gosto. Ainda que o desejo caracterize-se como imenso quando trata-se de traduzir-te em palavras para te ter sempre à vista, tão meu, escolho guardar cada adjetivo, mesmo sendo muitos, em silêncio que agora ganha significado maior que as palavras que à ti nunca seriam justas, fieis. Então deixo que as palavras registrem apenas fragmentos do que você causou em mim, como o girar desconcertante da minha cabeça em movimentos nunca antes experimentados, quando o seu gosto dominou meus lábios e agitou o meu estômago. Da eletricidade única que passou lentamente do seu corpo para o meu em arrepios singulares. Da sintonia que envolveu cada toque, cada movimento. Da química que te traz em memória com gosto de quero mais. De como eu me perdi em você e esqueci do mundo, esqueci de mim…
Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros.Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno.Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor... (CFA)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

My Bloglist