Em cada linha que as palavras iam formando ela encontrava-o. Como feitiço todas as letras o resumiam, o descreviam. Não importava o rumo que resolvesse dar aos versos, o número de linhas que fosse escrever, antes do ponto era ele que o alfabeto organizado registrava. O sorriso, o olhar, o beijo. Era sempre algo sobre ele revelado pela caneta. E encontrando-o em cada canto do papel percebeu que por excesso dele, transbordava.
E assim, com as palavras, ela o amava.
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