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14 de dezembro de 2010

Quase enlouquecendo.


Há muito eu perdi a razão, digo, apenas metade dela, entretanto já fora mais que o suficiente para desandar tudo aqui dentro e tremer as paredes do meu estômago, feito terremoto. Anda tudo desorganizado, embora eu tenha me esforçado para arrumar tal confusão. Para cada coisa que eu ponho no lugar, são duas, três, quatro que viram de ponta cabeça, se misturam e se perdem nesse infinito confuso que se tornou meu peito. E fica assim, metade da razão que eu ainda tenho quase enlouquecendo, buscando a saída, mantendo um dos pés no chão, enquanto a outra que se perdeu sorri para a destruição como se esta fosse fantástica, mantendo o outro pé na nuvem e puxando o que ainda se agarra a realidade. Eu nunca imaginei que fosse este conflito interrupto, essa loucura que vai tomando a gente aos poucos. Pensei que fosse exagero dos poetas quando qualificavam o que era se apaixonar.

“Amor? Não sei. É meio paranóico.
Parece uma coisa para enlouquecer a gente devagar.”
(Caio F. Abreu)

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