‘And I wonder if I ever cross your mind
For me it happens all the time’
O vento frio da noite me trouxe você, em saudades. Arrepiou-me sem prévio aviso, assim como seus toques, fazendo-me sorrir com lábios e olhos ao me lembrar de você. Segurei o celular entre as mãos mirando teu nome, a última ligação, desejando ouvir sua voz. Entretanto no fim coloquei-o ao meu lado, fingindo não ligar. Encarei o nada por um tempo que desconheço, enquanto lembranças nossas me roubavam a mente e o peito. Sempre tão fácil me tornar alheia ao mundo ao pensar em ti que constantemente me flagro perdida no tempo, com seu sorriso rondando meus pensamentos, meus desejos. E me pergunto se alguma vez, hoje, eu tenha lhe roubado a mente. Se alguma música, perfume ou palavra me levou até você, assim como invariavelmente te trazem para mim. Se o teu peito apertou de saudades ao ouvir meu nome, similar ao meu desde quando você atravessou a porta. Ou se teu dia fica meio cinza quando não me encontro nele. Questiono-me se o teu peito sente esse vazio como o meu sempre que o pulsar do seu fica muito longe para ser sentido.
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