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1 de fevereiro de 2011

Primeira e última carta para você.

Não posso mais ver você. Ver, falar, pensar ou qualquer outra ação que te envolva, que te traga para perto de mim. Distância. Preciso, mesmo que contrário ao meu desejo, impor esta entre nós. Não me entenda mal, eu gostei de você, desde o início, daquele seu sorriso, e esse é o problema. Você não percebe? Eu tenho olhos de apaixonada e ouvidos de criança. Quando meus olhos te fitam seus detalhes me ganham, me convidam a me aproximar de forma perigosa, me desafiam a atravessar a linha-amor. E quando sua voz canta palavras doces em meus ouvidos, eu me desfaço e acredito, com ingenuidade, incapaz de duvidar da veracidade delas. Mas minha razão adulta freia esse desconcerto que já roubou as batidas do meu peito, alertam a me afastar. Então eu vou indo, antes que eu passe a me importar com o seu bem estar ou procurar saber sobre os seus dias. Antes que seu nome seja mencionado muitas vezes em minhas conversas. Antes que acorde com vontade de te dar bom dia ou vá dormir com vontade de te dar boa noite. Antes que os dedos disquem automaticamente seu número ao querer escutar sua voz. Antes que te encontre no meu primeiro e último pensamento. Antes que eu não consiga mais ir embora. (Se isso já não aconteceu).

Adeus,
S.

Um comentário:

  1. CArammmba, eu ameeeei teu blog, eh lindo, eh intenso, apaixonannnte, menina de onde vem tanta inspiração??...soh posso dizer que tow te seguindo e sempre que der venho por aqui..aiai...apaixonante! ♥ ^^

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