Estavam unidos pelo olhar e envolvidos pelo silêncio. Perdidos na profundidade de suas almas a pouco só uma. Os dedos dele a acariciava na face. E os dela percorriam sem direção seus cabelos castanhos. Ambos adoravam essa intimidade, aquele momento somente dos dois, no qual o resto do mundo não parecia existir. Suas mentes se ramificavam em mil pensamentos, tendo como essência sempre os dois. Seus olhos sorriam mais que os lábios. Aquele era o tipo de momento que nunca se encontraria em fotos, somente em corações, onde eram tatuados e levados pela vida toda. Era o momento certo. A boca dele se abriu e o coração dela disparou. A frase dita não era o costumeiro e verdadeiro ‘eu te amo’. A mão dele apertou a mão dela com mais intensidade. O silêncio insistiu por mais um segundo. A boca dela se abriu. O coração dele percebeu que um ‘sim’ era mil vezes mais belo que um ‘eu te amo’.
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