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22 de maio de 2010

Sua ausência.

Se eu falar que entendo e que aceito, seria a maior das mentiras. Você não podia ter ir ido embora. Você não podia ter me deixado assim. E agora, o que faço com as saudades que me consomem? Pois o amor continua, sem alterações, enraizado em meu peito. Sinto falta daquele seu ombro amigo quando eu era feita de lágrimas e do som da sua gargalhada quando os risos se faziam presentes. Sinto sua falta em cada momento, antes nosso, agora só meu. Hoje é de ausências que o meu coração se preenche. Pois embora os seus sorrisos ainda estejam acesos em minha memória, o meu peito exige muito mais que lembranças. Elas não suprem essa fome de sua presença que me destrói aos poucos. Se eu ao menos tivesse a certeza que no fim nos encontraríamos novamente, eu poderia controlar esse pulsar impaciente do meu coração quando ouço o seu nome.

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