Eu o olho do outro lado do quarto tentando prender a feição de raiva em meu rosto, mas sinto tudo desmanchar-se em um sorriso quando aquele olhar doce de desculpas, com um brilho que somente ele tem, vem ao meu encontro. A razão pela raiva, da qual eu nem me lembro mais, e por estarmos em lados opostos do quarto, se esvai em um abraço de congelar o tempo. O meu mundo pára similar às outras vezes quando os braços dele me embalam e apagam tudo externo a aquele momento.
- Você fica linda brava. – ele sussurra no meu ouvindo, arrepiando minha nuca.
- Você não vai se safar tão fácil dessa. – digo mesmo sem lembrar o motivo de ter estado brava e com a certeza que tudo já foi perdoado há muito tempo.
- Tem certeza? – ele pergunta um segundo antes de roubar-me um beijo junto ao fôlego. Perdemo-nos ali, um no outro, por um tempo que não sei qual foi, mas sendo curto demais em oposição ao meu desejo de eternidade.
- Eu amo você. – ele sussurra no meu ouvido, arrepiando-me à pele que nunca se acostuma à eletricidade que vem dele e percorre-me toda.
- Eu amo você. – digo olhando-o nos olhos, guardando em sua alma todo esse amor.
- Eu amo você. – ele sussurra no meu ouvido, arrepiando-me à pele que nunca se acostuma à eletricidade que vem dele e percorre-me toda.
- Eu amo você. – digo olhando-o nos olhos, guardando em sua alma todo esse amor.
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