Enquanto a tempestade gritava lá fora o silêncio dominava-me por dentro. Calmaria depois de férias se acomodou entre os sentimentos de guerra em meu peito e trouxe paz. O nó na garganta havia se desfeito, mesmo assim as palavras se recusavam fazer som, encontravam saída pelo olhar e ali faziam morada. A explosão do coração transformou-se em êxtase que entorpece, ao invés de debater as tais borboletas descobertas a pouco, as faziam flutuar. E o sentimento que me afogava em sal, agora transbordava doce em gestos, momentos. E enquanto o tempo se distraía prolongando o ápice do que tão perfeito eu não encontrava nome, me perguntei se tal distração não era a velha felicidade.
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