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11 de agosto de 2010

Erro[s].

O meu erro foi ter confiado em você todos os meus sentimentos, meu amor. Meu erro foi ter depositado em você tantas expectativas, esperanças, ilusões. O erro foi ter esperado que você me fizesse feliz, quando na verdade a felicidade deveria vir der mim e os sorrisos leves, alegria momentânea ou até mesmo eterna, se tornasse conseqüência de estarmos juntos, lado a lado, abraçados. Deveria ter sido assim, mas não foi. Eu lhe entreguei de forma intensa, rápida, todo o amor que havia em mim, mesmo que não fosse causado ou pertencente a você. No fim toda aquela intensidade dilacerou as pétalas de rosa, meu coração em cacos ficou. Eu lhe fiz príncipe, moldei-te em meus sonhos ou os meus sonhos até caberem em você, enfim te fiz de quimeras, irreal. Quando a fantasia caiu e o devaneio se desfez veio aquela decepção úmida, sorrisos inversos. O que restou foi solidão, felicidade escapando pelos dedos, medo de sonhar. As nuvens densas esconderam o sol, trouxeram chuvas. E desde então nas madrugadas onde o calor se ausenta eu me encontro no canto do quarto olhando todo o vazio que sempre existiu, mas que por tanto tempo se escondeu. Nasce aquela necessidade de reinventar a felicidade, mas sem que eu encontre uma brecha se quer para a alegria. E eu relembro o que a memória guardou e vejo que o maior erro foi ter te feito único, pois agora, sem você, nada restou.

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