Era dia ensolarado, com nuvens leves que enfeitavam o céu. A brisa corria em câmera lenta e fazia as árvores dançarem. Carol sentava num banco no parque e sentia toda vida em cada parte do dia, acolhida nos braços dele. As palavras surgiam em enxurrada, naturalmente. Eles já estavam horas a conversar. Ela adorava o brilho que surgia nos olhos dele a cada nova história e ele adorava o sorriso dela quando ele falava. Uma sintonia inquebrável. Eram eles dois e bastava. Era além do suficiente para trazer vida à alma, felicidade ao coração. As três palavras que exporiam o que sentiam nunca haviam atravessado os lábios, entretanto se encontravam evidentes em cada gesto, que se completavam. E eles se liam, se entendiam, embora ninguém mais. Mas era aí que se encontrava a mágica que envolvia eles dois. Eles agiam vendo a alma um do outro, a essência de sentimentos se encontrava lá. As palavras que surgiam eram supérfluas, coisas sobre o tempo, clima. E entre estas as pessoas se perdiam em como eles se entendiam, não viam que o amor falava pelo olhar.
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