Todos os textos deste blog são de minha autoria, quaisquer textos, frases, ou expressões de qualquer outra pessoa, virão em itálico ou com créditos.

10 de agosto de 2010

Pelo olhar.

Era dia ensolarado, com nuvens leves que enfeitavam o céu. A brisa corria em câmera lenta e fazia as árvores dançarem. Carol sentava num banco no parque e sentia toda vida em cada parte do dia, acolhida nos braços dele. As palavras surgiam em enxurrada, naturalmente. Eles já estavam horas a conversar. Ela adorava o brilho que surgia nos olhos dele a cada nova história e ele adorava o sorriso dela quando ele falava. Uma sintonia inquebrável. Eram eles dois e bastava. Era além do suficiente para trazer vida à alma, felicidade ao coração. As três palavras que exporiam o que sentiam nunca haviam atravessado os lábios, entretanto se encontravam evidentes em cada gesto, que se completavam. E eles se liam, se entendiam, embora ninguém mais. Mas era aí que se encontrava a mágica que envolvia eles dois. Eles agiam vendo a alma um do outro, a essência de sentimentos se encontrava lá. As palavras que surgiam eram supérfluas, coisas sobre o tempo, clima. E entre estas as pessoas se perdiam em como eles se entendiam, não viam que o amor falava pelo olhar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

My Bloglist