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24 de agosto de 2010

Quando surge a felicidade.


Ela andara por muitas ruas, esquinas, avenidas e nunca achara algo que a aquecesse, tremia de frio. Seus pensamentos se perdiam entre os céus sem estrela e o peito guardava aquele vazio esmagador. Era incomum passar por tantas pessoas e apenas passar. Sem aquele sentimento belo nascer no peito. Era sempre ausência, ausência, ausência. Passou a se ocupar com muitas coisas e qualquer coisa, deixou para lá o desejo incoerente por sentir. Havia muitas distrações, aquelas que ocupam vagamente a mente e deixam espaço, este que ela preenchia com vazios e mais do mesmo. Ela tentou se contentar e um dia até pensou ter encontrado a borboleta colorida de quando se é feliz. Equivocada foi. Um dia, um qualquer, daqueles que tem tudo para ser nublado, ele surgiu. Ele a sorriu. O frio passou e a pele estranhou o calor em um arrepio, surgiram estrelas no céu, o vazio se esvaiu de mãos dadas com o tentar se contentar. Ela conheceu a felicidade, sorriu, amou. Não queria nada menos.

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