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23 de agosto de 2010

Querido você,.

O que eu realmente queria era te dizer estas palavras bonitas que surgem quando penso em você, no seu olhar, no seu sorriso, entretanto não saem do papel. Na verdade quando você me envolve em seus braços as sinto nas linhas dos lábios, a um segundo de se pronunciarem, mas então elas voltam se embolam e formam um nó na minha garganta. Eu tenho medo. Eu tenho medo de dizê-las a você, entregá-las sem aviso e elas não causarem em você o mesmo que causam em mim. Pois há uma grande chance de que o que elas traduzem existir somente aqui, nessa confusão de sentimentos que me constituem e me dão vida. E mesmo sendo assim tão complicado tratar de ‘você’ e ‘eu’, sinto fácil imaginar ‘nós’. Sendo assim, sentindo tudo o que poderíamos ser juntos, passo a te odiar em tudo. Nessa forma que você tem de me abraçar, tão intensa que parece que não haverá fim e então você me solta. Desse jeito que usa as palavras para dizer que sente minha falta e em seguida desaparece. Com essa voz ao me chamar e com o silêncio que prossegue. Passo a te odiar demais. Ou quase. Talvez eu até pudesse se eu não te amasse tanto assim.

"E eu tenho vontade de segurar seu rosto e ordenar que você seja esperto e jamais me perca. E que entenda que temos tudo o que duas pessoas precisam para ser feliz”

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