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2 de setembro de 2010

Agora, estou sóbria.

Eu quis te dar abraço, colo. Tolice, você não precisava. Você não precisa. Se a sinceridade envolver minhas palavras direi que quando percebi, quando me dei conta do dejavú, eu perdi parte, grande parte se não todo, do chão que eu pisava com os dois pés, embora houvessem me avisado para manter um pé atrás. O coração gritou e a alma triste quase percorreu minha face. Mas eu vou maquiar mentiras nas palavras, vou imitar você. Nunca me envolvi, senti, sorri ou chorei. Os lábios te dirão apenas que gostei um pouco do passatempo que fomos. Mesmo que por dentro sinta o peito revirado por magoa e raiva, por ter deixado nascer tantos sentimentos e renascer tantos outros. Incrível o poder das palavras, oras te acariciam e outras te machucam como uma bofetada. Mas o tempo virá como sempre vem, com cola para juntar os cacos perdidos e brisa leve para secar as lágrimas. Enquanto isso, colocarei no último volume músicas que me lembrem outros e qualquer alguém, deixarei que ela me entorpeça, afogue o amor frustrado e mate toda a raiva que eu sinto, pois sinceramente nem isso você merece.

I used to be love drunk, but now I'm hangover
I love you forever, forever is over (…)
Now I'm sober (Boys Like Girls – Love drunk)

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