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22 de setembro de 2010

Querido D,.

É impressionante a forma com a qual nos identificamos, nos re-descobrimos. Digo re-descobrimos, pois só nos vimos como realmente somos depois de tanto tempo como aquela imagem inversa cegando os olhos. E então, quando o nevoeiro se desfez de nossos olhos, o carinho teve espaço para surgir. E hoje sempre que penso em você, me recordo que envolvida em seus braços o frio não me atinge. E acabo por relacionar-te com segurança, proteção. Todas as vezes que estivemos juntos, até por palavras em frente ao computador, foi assim que me senti: segura. Tua amizade nasceu em mim de forma incrível e hoje é tão nossa que sinto que ninguém nunca poderá tirá-las de nós. Esta mesma que se reflete em sorrisos constantes sempre que ouço sua voz, suas imitações, piadas, ou qualquer outra coisa que venha de ti. Você me faz um bem imenso que tempos atrás eu nunca imaginaria. Mas dizem que é assim mesmo, o amor é surpreendente. E hoje eu posso lhe dizer sem equívocos que eu te amo e demais. Porque não só as minhas manhãs, mas todos os meus dias se tornariam vazios sem tua presença, sem teus sorrisos. E assim, parando para pensar nos momentos que compartilhamos a companhia um do outro, a felicidade me toma por inteira. E nasce, então, uma vontade inexplicável de te abraçar mais uma vez e dizer que, com intensidade sem igual, você já existe dentro de mim.

“Amigo, para mim, é só isto: é a pessoa com quem a gente gosta de conversar, do igual o igual, desarmado. O de que um tira prazer de estar próximo. Só isto, quase; e os todos sacrifícios. Ou - amigo - é que a gente seja, mas sem precisar de saber o por quê é que é." (João Guimarães Rosa)

Com amor,
S.

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