Aqui dentro há uma confusão tão grande que eu me perdi entre passado, presente e futuro. Palavras contradizendo sentimentos, sentimentos contradizendo momentos e o coração padecendo em meio tanta contradição. Como eu faço o peito expulsar os antigos sentimentos se os novos não trazem sorrisos e mesmo assim buscam espaço, morada, faz o peito quase explodir? Sem falar do choro guardado, que tenta sair desse conflito asfixiante e é preso por sete chaves. Há alguns dias existia uma paz imensa e por motivo que desconheço, ela se inverteu. A mente bate na porta do peito, pede tempo, promete re-organizar as coisas que o coração sempre faz questão de desarrumar. Talvez ela esteja certa, deixar o coração de lado e arrumar um tempo dê jeito na falta de espaço e no excesso de sentimentos. Talvez não mude nada e acabe explodindo de uma vez. Talvez o que eu precise seja certezas e não essa dúvida que sobra.
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