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1 de setembro de 2010

Sempre dói.


E o que mais dói é a saudade. Não é o abandono, o desinteresse, o amor ou até a sua falta. É a saudade. Abrir os olhos pela manhã e sentir a lembrança percorrer todo o corpo até atingir o coração e rasgar o peito em ausências. Fechar os olhos ao anoitecer e ver cada detalhe seu invadir os meus sonhos e me roubar o sono ao trazer mais vazio. É te encontrar em cada pessoa, em cada palavra, em cada perfume. Sentir o frio e lembrar do teu calor, ausente. Ver o céu nublado e relacionar com a falta do seu sorriso, tantas vezes sol. Ter o coração pulsando lentamente, doído, sufocado. Afogar os olhos em sentimentos transbordantes, amargos. Ter nos lábios o azedo-desilusão ocupando o lugar do doce-beijo. É encontrar sempre a ausência tão presente ao invés do seu abraço para bani-la para sempre do meu peito.

"Quando você sente saudade demais de uma pessoa, então começa a vê-la nas outras, em todos os lugares, de costas, por um jeito de andar, de sorrir ou virar a cabeça de lado" (Caio F. Abreu)

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