Dói. Esse sentimento incoerente e intenso que habita meu peito dói. Fere-me a cada pulsar deste coração maldito que insiste viver de sentimentos, a cara respirar deste pulmão que se nega respirar oxigênio e opta pelo amor e a cada olhar que busca a presença ausente que cria vazios similares a buracos negros, que me sugam e destroem por dentro. E quando vêem esta dor nos meus olhos, que desaprenderam a sorrir, me perguntam por quê. Porque os dias andam ensolarados, mas aqui dentro a chuva é só um detalhe da tempestade. Porque só resta silêncio sem a sua voz. Porque as estrelas se apagaram quando o seu sorrir cessou. Porque sem o seu amor meu peito não sabe respirar. Porque, pouco a pouco, quem te abriu a porta fui eu. Porque a realidade não imita mais os sonhos. Porque o final feliz não se fez verdadeiro para nós. Porque não há mais nós. Porque eu deixei você ir embora e me doeu de forma que palavras não descrevem. Porque no fundo eu sei que o melhor para você não era eu. Porque agora eu me encontro com mil motivos menos com você. E estar sem você é o maior motivo deste imenso sofrer.
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