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3 de junho de 2010

Perdido, ele vaga.

Há muito que a minha mente voa sem destino e que meu coração, cansado e ainda machucado, tenta se re-encontra. Foram tantas as quedas, os pulos de penhascos, tantos cacos que ele ainda não achou todos os que se perderam. Nas esquinas de noite sem lua se torna quase impossível ele enxergar para onde ir, ele acaba tropeçando e se perdendo de novo. Então está busca quase infinita para se encontrar o desgasta e o cansa, mantém estas feridas abertas e as poucas que se fecharam deixam cicatrizes que sempre o lembram do quanto sofreu. Por isso meu bem, eu evito, eu hesito te amar. Como posso me entregar de novo se em meio segundo posso tropeçar em uma nova esquina. Não é covardia, é cautela. É não saber se terei um pára-quedas se me arriscar a pular deste penhasco mais uma vez, e se não tiver, não saber se sobreviverei após outra queda. O amor tem disso. Faz-te andar por entre ruas escuras, cheias de dor, até que aches a luz. E esta luz eu ainda não vi. Talvez eu ande de olhos fechados ou não mereça amar.

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