Éramos feitos de sorrisos quando estávamos juntos. Era gostoso. Encantador. Víamo-nos pouco no início, mas sem que eu percebesse se tornou regularmente e em um pulo excessivamente. Não que houvesse uma necessidade da presença alheia e sim um bem estar mútuo e um assentimento óbvio pelo brilho nos olhos. As palavras surgiam fáceis e as contrações nos lábios mais ainda. Felicidade expulsa pelos pulmões sem protestos e reposta em segundos seguintes em intensidade maior. Era assim que respirávamos quando juntos, em ritmo similar. Tudo em nós ia além de complemento e então eu me dei conta do amor. Ele poderia ter feito morada em outro lugar. As opções eram muitas. Entretanto ele escolheu aqui, em meu peito, e permitiu que eu me acolhesse no dele. Sem obrigações. Apenas por bel-prazer de amar, amar cada vez mais.
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