O destino por vezes é cruel. Da mesma forma que uni caminhos e embeleza vidas, separa e re-colore trocando azul felicidade por cinza tristeza. E assim como em tantas vidas criou os caminhos da vida dela. E por mais que ela lutasse e corresse permanecia presa á linha da história triste que o tal destino escreveu. Traçou o caminho dela de forma oposta ao do seu amor. Digo ‘seu’ pois na alma já pertenciam um ao outro com veracidade de sentimentos. Era amor, platônico até me arrisco a dizer. Pois ela permanecia viva na esperança dele também estar. E então o destino cruzou o caminho dela com outros novos, trouxe-a pitadas de alegria passageira e no fim a fazia trilhar só, esperando que a esperança morresse. Entretanto por mais que os olhos se fizessem triste e o coração lento, nas noites mais frias ela mantinha aquecida a esperança de reencontrá-lo. Olhava sempre para as estrela, sonhando que ele também estivesse. E ele estava.
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