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26 de julho de 2010

Com silêncio, diga-me.

Talvez você me veja agora repleta de loucura da cabeça aos pés. Mas não me importa que seja três da madrugada e que não faça sentido. Eu precisava te ver. E para completar esta insanidade que me roubou a razão, eu não sei o que falar. As palavras não me fugiram, elas estão no mesmo lugar, eu apenas não sei o que te dizer. Eu precisava te olhar nos olhos com uma urgência que não cabia em mim. Era o amor a flor da pele precisando ter certeza que você correspondia com toda reciprocidade possível. Ver o mesmo amor que encontro no espelho em seus olhos. Sem mencionar a saudade que me rouba o sono diariamente com a desculpa de precisar ouvir a sua voz, sentir o seu abraço. Então me envolve em seus braços e diz que está tudo bem. Que o amor continua no mesmo lugar, apenas em proporção maior e que ele não vai embora. Que toda essa loucura que eu estou sentindo também acontece com você. E diz com silêncio de palavras e gritaria de sentimentos.

“E se não quisermos, não pudermos, não soubermos, com palavras, nos dizer um pouco um para o outro, senta ao meu lado assim mesmo. Deixa os nossos olhos se encontrarem vez ou outra até nascer aquele sorriso bom que acontece quando a vida da gente se sente olhada com amor. Senta apenas ao meu lado e deixa o meu silêncio conversar com o seu. Às vezes, a gente nem precisa mesmo de palavras.” (Ana Jácomo)

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