Nascemos, crescemos. Saímos mundo a fora. Uns aspirando conquistá-lo, outros aspirando melhorá-lo e outros, talvez, aspirando salvá-lo. Vagamos trilhas escuras buscando uma luz, seguimos caminhos novos na tentativa de encontrar algo renovador, continuamos na mesma estrada a fim de não se deparar com algo diferente. Conhecemos novas pessoas, novos lugares, novas idéias, novos princípios, novos conceitos, novas razões. Amamos, deixamos de amar, amamos novamente, deixamos de amar novamente. Sussurramos, falamos, gritamos. Criticamos tudo e o elogiamos em seguida e vise-versa. Conhecemos o bem e o bom, o mal e mau. Experimentamos, nos assustamos. Mudamos. Choramos, sorrimos. Magoamos e somos magoados. Aprendemos. Amadurecemos. E no fim, desejamos o mesmo: que voltemos para algum lugar que possamos chamar de lar e que lá encontremos alguém para nos abraçar e dizer que ficará tudo bem. Afinal, precisaremos de força para começar tudo de novo.
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