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31 de julho de 2010

Sobre amor, sobre amar.

Você fica de fora e observa. Guarda cada detalhe e então diz. Fala sobre a benção e a maldição que ele traz. Afirma que a felicidade causada é mísera perto da dor, do sofrimento vindo do mesmo. Crítica aqueles que admiram, que desejam ele e os chamam de loucos. Fala sobre o estrago que ele trouxe a sociedade, sobre o buraco negro que ele criou dentro do homem. Chama-o de irracional através de uma filosofia externa. Afirma que a sua verdade é absoluta, já que nunca o viveu apenas presenciou, com uma visão exterior, captando os detalhes sem se envolver. Mas então se entrega em suas palavras. Se você não se envolveu, não sentiu. E definitivamente não há como descrever sentimentos jamais sentidos. Você não pode afirmar sentenças sobre pular de um precipício estando apenas na beira dele.

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