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6 de julho de 2010

Independentemente, feliz.

Vê-lo caminhar de volta para casa após um dia 'deles' foi o que a fez abandoná-lo. Foi a dor a cada passo, que aumentava a distância entre os dois, que a fez perceber que estava tudo errado. Ela o amava, dúvidas se ausentavam desta verdade, entretanto este amor já não lhe fazia bem. Não há nada errado em você se sentir bem ao lado da pessoa amada e por conta disso desejá-la ao seu lado a cada segundo. Tampouco sentir o coração mudar de ritmo quando a saudade o toma por inteiro. É gostoso sentir saudade e pressentir o peito explodir em mil sensações distintas quando reencontra o seu amor. Mas há um limite, uma linha, muitas vezes ignorada, entre sentir saudade e necessitar da pessoa. E ela sabia. Quando, naquela noite, ele caminhou em direção contrária ao coração dela, e este se permitiu chover, ela soube que havia ultrapassado a linha. Ela sempre se entregara inteiramente ao amor, mas nunca permitiu que este se fizesse imprescindível para a felicidade. Tornou então aquela noite em última, pois precisava ensinar o coração a ser feliz sozinho e transformar amor apenas em alegria.

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